É sabido que a forma do ser humano se relacionar vem mudando
com o tempo. O que era tido como padrão é cada vez mais raro. Pai, mãe,
filhos no primeiro ano de união, homem provedor da família, vida conjugal longa
e restrita aos entes próximos.
Mas quais serão os verdadeiros motivos dessa mudança de
parâmetros??? Alguns apontam o espaço que a mulher vem ganhando no mercado de
trabalho para justificar a atual divisão financeira no orçamento familiar.
Outros associam o excesso de exposição proporcionado pelo avanço tecnológico ao
fracasso das relações interpessoais. Já a opção de tardar a chegada dos filhos
é associada à maior dedicação a estudos e carreira.
E nessa montanha russa de emoções e teorias estamos nos perdendo.
As mulheres já não sabem mais como conciliar tantas funções, tendo que
trabalhar, estudar, educar os filhos, cuidar do bem estar da família e conservação
da casa. Os homens ainda não tem certeza de como lidar com essa nova mulher,
que agora é competitiva no mercado de trabalho e não fica mais a espera do príncipe
encantado.
Como então fazer os corações baterem novamente no mesmo ritmo?
O amor por si só não basta! A consciência dessa nova
realidade tem que despertar outros sentimentos, como a paciência, a tolerância,
a compreensão, a lealdade, o companheirismo...
Levando em conta que os matrimônios já não são mais
arranjados pelos patriarcas da família e você tem livre poder de decisão sobre
quem caminhará ao seu lado, não desperdice essa “oportunidade”. Não aceite nada menos que a felicidade. Nada
na vida são flores a todo momento, então se una a quem faça seus momentos mais
bonitos, quem demonstre respeito e dedicação à relação.
Já temos que passar por tantas provações “lá fora”, vamos
fazer de nossos lares um recanto de paz e crescimento emocional. Se é necessário
a divisão de tarefas, faça de forma justa. Não terceirize a criação dos filhos,
eles estão chegando ao mundo agora e somos seus espelhos, vamos tomar cuidado
com o que estamos refletindo. Não vamos permitir que as modernidades minem a
cumplicidade do casal.
Os opostos podem até se atrair, mas são metas iguais que
fortalecem um relacionamento. Seu cônjuge reflete o valor que você dá a si
mesmo.
Que seja luz, que seja verdadeiro, que seja leve, que seja
para vencer...
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